O termo cidades inteligentes ganhou espaço de estudo e diálogos, apontando tendências para o desenvolvimento urbano. Mas o que significa? Qual impacto no desenvolvimento das cidades nos próximos anos? Na economia, educação, saúde, tecnologia e nas demais diversas áreas?
Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma Smart City tem quatro focos importantes:
É sustentável: usa a tecnologia digital para reduzir custos e otimizar o consumo de recursos de modo que sua administração presente não comprometa o uso pelas gerações futuras;
É inclusiva e transparente: tem canais de comunicação diretos com os cidadãos, opera com dados abertos e permite acompanhar suas finanças;
Gera desenvolvimento: oferece infraestrutura adequada para geração de empregos de alta qualidade, inovação, competitividade e crescimento dos negócios;
É feita para os cidadãos: usa a tecnologia digital para melhorar a qualidade de vida das pessoas e dar acesso rápido a serviços públicos mais eficientes.
De forma prática, as iniciativas que estão sendo praticadas envolvem: Aplicativo do bairro para interagir com a vizinhança, Internet das Coisas (IoT), Compartilhamento de serviços e objetos, Academia ao ar livre adaptada para pessoas com deficiência, Iluminação pública de LED, Pavimentação de alto padrão, Consumo inteligente de água e energia através de aplicativo, Áreas verdes distribuídas em todas as cidades, Wi-fi grátis nas áreas comuns, Mobilidade urbana eficiente com áreas exclusivas para pedestres e ciclistas, Videomonitoramento das áreas comuns, Hortas urbanas, Rede elétrica subterrânea, Ilha de recarga para veículos elétricos, Sistema de controle da qualidade do ar, Painéis de energia solar, Lixeira inteligente, Gestão dos recursos hídricos, entre outras.
Manifesto
Com o intuito de fomentar essas iniciativas, a Connected Smart CIties criou um manifesto para a construção das cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis.
Esse manifesto contou com a consultoria da Urban Systems, a qual desenvolveu uma metodologia para mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil. Dessa metodologia, criou se o Ranking das Smart Cities, em tradução livre “Cidades Inteligentes”, a qual deu ênfase na avaliação de 11 áreas, sendo:
1. Mobilidade
2. Urbanismo
3. Meio Ambiente
4. Energia
5. Tecnologia e Inovação
6. Economia
7. Educação
8. Saúde
9. Segurança
10. Empreendedorismo
11. Governança
A pesquisa contou com 700 cidades participantes, das quais 100 cidades foram apontadas como as cidades mais inteligentes do Brasil.
Entre essas cidades, estão classificados os clientes da Equiplano:
Londrina que ficou na posição 9º (Região Sul) e 33º (Brasil), seguido de Toledo 16º (Região Sul) e 81º (Brasil).
Esse estudo visa usar a tecnologia a favor da população, com o objetivo de uma participação ativa da sociedade no que diz respeito ao controle social e ao acesso das informações do setor público.
Fontes:
info.smartcitylaguna.com.br
https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/files/48668/1568738869Ranking_CSC_Final.pdf
https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/files/51295/1562763715csc18_resultado_ranking.pdf
https://exame.abril.com.br/brasil/campinas-e-a-cidade-mais-inteligente-e-conectada-do-brasil-veja-lista/